Um herói sem caráter nenhum
Maior traíra da história do movimento obreiro,’Lula é o político mais celebrado na memória do povo e temido pela elite a que sempre serviu
Líder sindical que vendia greves, informante da ditadura que combatia e político paparicado.
A ascensão à condição de maior dirigente sindical da História ao preparar, negociar e dirigir as greves que ajudaram a extinguir a longa noite da ditadura tecnocrático-militar. Quase meio século depois, contudo, o empreiteiro Norberto Odebrecht, herdeiro e herdado da construtora encalacrada na corrupção da Lava Jato, contou que lhe pagou propinas para evitar greves. Ou seja, o maior líder operário teria sido também o maior “traíra” da história do movimento obreiro, tendo chegado ao ponto de tirar proveito pessoal de sua condição de condutor de massas, oferecendo-lhes a esta massa “um prato de comida” em troca de um voto.
As greves espetaculares dos metalúrgicos do ABC, lideradas por ele de um palanque armado no centro do Estádio de Vila Euclides, em São Bernardo do Campo, contestaram a estrutura legal do peleguismo varguista, que perdurou na ditadura. As paralisações das montadoras de automóveis e fábricas da cadeia automotiva roeram os pés de barro do regime autoritário, que ruiu sobre as próprias bases. Mas ele mesmo foi informante dos militares,
No entanto, essas bombas de hidrogênio sobre a imagem de qualquer político de esquerda no mundo inteiro não produziram o efeito de um traque junino na mitologia em torno do entregador de lavanderia e torneiro mecânico que chegou ao mais elevado posto da República. Neste, aliás, produziu a catástrofe de efeito ainda mais deletério: o maior escândalo de corrupção da História e, em consequência dele, uma crise política, que está passando pela segunda tentativa de afastamento do presidente da República, e econômica, que levou 14 milhões de trabalhadores à tragédia do desemprego. No entanto, o ex- presidente mantém a fama, a condição de mito e o poder que isso transfere. É o político mais celebrado na memória do povo e o mais temido pelas elites dirigentes, às quais sempre serviu, embora tendo sempre vendido o peixe de que é seu inimigo favorito.
O retirante nascido no agreste pernambucano e criado nas franjas industriais da Grande São Paulo, de onde emergiu para a fama, foi o pai dos pobres, que nunca se esquecem dele, e a mãe dos burgueses, que preferem vê- lo a distância segura, mas sabem que na hora H poderão contar com sua eterna gratidão. Por isso, o chefe da organização criminosa que limpou todos os cofres da República é o chefão da conspiração daqueles que participaram com ele desse assalto.
Mesmo condenado, ele já está fazendo campanha para presidente em 2018, um grande prato cheio, de o grande “Vitima” O herói do povo, que ele alega tanto que deu “um prato de comida” e que tirou a fome de todos os brasileiros. E SERÁ QUE TIROU MESMO? (meu Deus)
Sim, será o seu trunfo, o que ele mais queria, impor a sua ditadura comunista neste pais, dos seus já 14 milhões de desempregados. Confiar em políticos? parece que estava tudo tramado, os seus rivais tudo sujo igual “Páu de galinheiro”, em que o Ministério público e a imprensa sensacionalista se encarregaram, de limpar o terreno para o ” herói do Povo”. Agora, não vemos nenhum adversário que é capaz e afrontá-los. O momento atual não podia ser melhor, para os campeões da mentira, porque vale mais para ele do que para qualquer outra eventual vítima da limpeza da Operação Lava Jato aquele slogan do anúncio de vodca: “Eu sou você amanhã”. Por isso é o “rei do paparico”, embora suas qualidades pessoais e de gestor não possam ser comparadas ao cardápio do restaurante do Porto que leva esse nome. CALA-TE BOCA.