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Alunos da rede estadual iniciam ano letivo. Secretarias não anunciam mudanças.

 

A partir desta segunda-feira, 11, aproximadamente 800 mil estudantes da rede estadual de ensino irão retornar às aulas. Preparadas para o retorno, as unidades escolares irão oferecer palestras, apresentações culturais e atividades lúdicas com a participação dos pais. O ano letivo segue até o dia 16 de dezembro, reunindo 800h de carga horária que serão distribuídas em 200 dias.

Apesar do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, anunciar reformas na grade de disciplinas, quanto ao tema Polemico de ideologia de Gêneros e Escolas sem Partidos, as Secretarias de Educação de Cada Estado não se manifestaram se houve alguma mudança.

Os políticos brasileiros descobriram há muito tempo que povo sem cultura é facilmente manipulável e, portanto, não tiveram o interesse na solução dos problemas na educação e investiram pouco. Tudo que se tem feito a respeito é pura demagogia.

Do estado periclitante da educação brasileira, nenhum é tão ruim quanto do Ensino Médio. Entre as notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a do ensino médio é a mais baixa: 3,1, de 10.

Parte das pessoas culpa o número de disciplinas ensinadas aos estudantes, 13; a outra, a maneira enciclopédica, que tenta ser passada de maneira mais profunda que o necessário.

Persiste no Brasil a indicação política para os cargos de diretor de escolas públicas. O método é adotado por 42% das secretarias estaduais, apontou uma pesquisa da Fundação Victor Civita no ano passado.

Tal qual se observa quando os partidos abocanham cargos eminentemente técnicos na esfera federal, o método só traz malefícios quando comparados à eleição direta pela comunidade escolar ou por concurso público, outros métodos empregados com maior valorização da meritocracia.

Sabemos que toda estrutura docente da educação está contaminada pela ideologia partidarista, transformando salas de aulas verdadeiras Gangues e, seus professores, aqueles que não participam do sistema do partido corrupto são desrespeitados e até agredidos em salas de aulas.

Se não houver mais austeridade por parte do governo Federal, nós iremos continuar nesta baderna por algum tempo. Na Bahia por exemplo, todo corpo de diretores é Petista radical do “Lula Livre”, com um fanatismo desenfreado.

 

Mário Silva

Jornalista